Mensalão tucano: Barbosa dá prazo para que testemunhas sejam ouvidas

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Mensalão tucano: Barbosa dá prazo para que testemunhas sejam ouvidas
O ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), fixou nesta semana o prazo de 40 dias para que testemunhas do mensalão mineiro, que envolve políticos do PSDB, sejam ouvidas pela Justiça, informa a jornalista Mônica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo. O valerioduto tucano foi um suposto esquema de desvio de recursos públicos e financiamento irregular da campanha eleitoral do então governador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que tentava a reeleição em 1998 e perdeu. Entre os intimados estão o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra (PSDB-PE), e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PSB-CE), que até 1997 integrou a legenda. É a última medida de Barbosa na ação penal que investiga o mensalão do PSDB. Ele assume nesta quinta-feira (22) a presidência do STF. Como o processo não está finalizado, deixará o caso, que passará a ser conduzido pelo magistrado que assumir seu gabinete. O despacho foi assinado na segunda-feira (19). Nele, Barbosa autoriza os juízes que devem tomar os depoimentos a "conduzirem coercitivamente as testemunhas" que faltarem às audiências. Ainda de acordo com a colunista da Folha, o ministro decidiu também incluir perguntas formuladas por ele aos depoentes. Barbosa questiona, por exemplo, se as testemunhas tinham conhecimento de que o empresário Marcos Valério pagava despesas de campanha de Eduardo Azeredo.

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